Jornalistas do Brasil inteiro estão em Ilhéus. Secretário de Segurança Pública da Bahia, não.

Nos últimos dias, Ilhéus se tornou palco de intensa cobertura jornalística nacional após o brutal assassinato de três mulheres na Praia do Sul. Repórteres de grandes veículos de comunicação desembarcaram na cidade para acompanhar de perto os desdobramentos do crime que chocou o país. Entre eles, nomes de peso como Roberto Cabrini, além de equipes de diferentes emissoras e portais


Enquanto a mídia nacional volta seus olhos para Ilhéus, a ausência do secretário de Segurança Pública da Bahia na cidade vem sendo alvo de críticas contundentes da população e de lideranças locais. Para muitos, a postura do governo estadual revela falta de prioridade diante de uma tragédia que não apenas expõe a vulnerabilidade da segurança pública na região, como também atinge a imagem da Bahia em nível nacional.
 


Durante o programa O Tabuleiro, na Ilhéus FM, o comunicador Vila Nova fez críticas duras ao secretário e ao governo do estado, ressaltando que, enquanto jornalistas de todo o Brasil se mobilizam para dar visibilidade ao caso, a ausência das principais autoridades de segurança transmite descaso.


A sensação compartilhada por moradores e lideranças locais é de que o governo do estado ainda não dimensionou a gravidade do episódio — ou, se compreendeu, não deu a devida importância. O resultado é um clima de indignação em Ilhéus, onde a população cobra respostas rápidas, presença efetiva das autoridades e medidas concretas para conter a violência.


Ilhéus, tradicional destino turístico da Bahia, se vê agora no centro de uma pauta nacional que poderia ser usada para fortalecer a segurança pública, mas corre o risco de ser lembrada apenas pelos casos de violência. A cobrança é clara: é hora de ação, e não de omissão.

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